Vestidos com Assinatura
Dora Guimarães abriu um espaço com a sua marca em Esposende
Desde muito nova, Dora Guimarães acalentava o sonho de fazer parte do mundo da moda. “A minha mãe era modista e o meu avô sapateiro, por isso era garantido que ia ter alguma coisa ligada a estes mundos”, diz-nos a designer de moda que aos cinco teve a sua primeira máquina de costura.
Outro dos seus sonhos era ter um espaço seu onde pudesse receber tranquilamente as suas clientes. E também esse concretizou-se há cerca de quatro meses. No seu ateliê, situado no centro de Esposende, Dora Guimarães abriu um espaço que é “muito mais do que uma loja ou ateliê. É uma forma de sentir e interpretar o universo da elegância feminina”, garante a designer.
O ateliê é uma “espécie de laboratório onde começa a idealização de peças únicas e personalizadas numa vertente “prêt-à-porter” (pronto a vestir) ou de cerimónia, também com serviço de noivas”.
No seu trajecto, depois do curso de designer de moda e de um de modelação, estagiou no ateliê de Miguel Vieira – “o qual recordo com muito carinho”, confessa, surgiu o “projeto da criação de uma marca própria”. Prossegue: “Consegui isso e tenho peças minhas à venda em lojas. Depois, outra parte do projeto era este ateliê, onde posso atender os clientes”.
A marca Dora Guimarães apresenta uma linha de vestidos de malha (dos que vende nas lojas) e outra com vestidos personalizados e de noiva. “Feitos por encomenda, onde vejo as preferências de cores e estilos da cliente e também aconselho qual o molde que ficará melhor, consoante a estrutura da cliente”.
“O vestido é a peça mais feminina e mais elegante e veste a mulher dos pés à cabeça. Com um simples vestido fica sempre impecável”, garante a designer.
Para além dos vestidos, Dora Guimarães tem também uma linha de sapatos” femininos” e de acessórios, como cintos e pregadeiras por si desenhados.
“A marca Dora Guimarães tem como público-alvo a mulher que, no fundo, todas queremos ser: com sentido de humor, personalidade forte, independente, dinâmica, com bom gosto, uma boa profissional e uma boa mãe”, diz a designer que aposta também na ajuda “para vestir estas mulheres de forma elegante e feminina. Porque são pessoas sem muito tempo no dia-a-dia para pensar no que vão vestir”.
No ateliê, faz peças personalizadas consoante os gostos e preferências de cada uma das suas clientes, “O espaço em si tem uma decoração simples, já que o meu objetivo é fazer as clientes sentirem-se em casa”. “A decoração é muito “clean”, onde predomina o branco e tem apontamentos lilás e rosa, que lhe dão um toque romântico e feminino”.
“O atendimento é feito por marcação, ou seja, não é uma loja de porta aberta. Depois de a cliente lá estar toda a atenção lhe é inteiramente dirigida”, explica.
Revista de Impresa 2010 - Jornal de Notícias
14 de abril de 2010